Vivemos tempos de paradoxos. Desenvolvemos uma enorme capacidade de criar riqueza, mas nunca os níveis de pobreza e de miséria em nossas sociedades foram tão altos.
Criamos tecnologias que resolvem as mais complexas equações e necessidades humanas, mas seguimos limitados em encontrar soluções que resolvam os problemas mais básicos da inclusão social.
Vivemos a era da inteligência artificial, mas também da pobreza artificial. Porque a pobreza, como afirmou Muhammad Yunus ao receber do prêmio Nobel da Paz, é uma imposição artificial. Ninguém é pobre por opção. A pobreza é como uma prisão para onde empurramos uma parte da sociedade. Se suprimirmos as barreiras que mantêm essas pessoas presas e as deixarmos demonstrar a sua capacidade, elas mesmas serão capazes de seguir em frente. A pobreza não é uma condição natural dos seres humanos.
São essas visões que alimentam o propósito e o papel do Pequeno Mundo. Suprimir barreiras, libertar talentos, fazer florescer uma nova geração que tenha as mesmas oportunidades de desenvolvimento que qualquer pessoa deveria ter. Ser o farol da inovação e o ponto de encontro para um novo mundo. Oferecer uma proposta diferente, para que todos sejam iguais.